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BULIÇOSA

- Vida e contribuição social da historiadora Nice Rejane -

Nathália Carvalho

Maio, 2025

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Em 2018, Nice Rejane participou do apadrinhamento dos graduandos de História

 

Em Imperatriz, alguns nomes não desaparecem. Ficam gravados em paredes ou nas lembranças de quem viu, ouviu, aprendeu. Nice Rejane era um desses nomes e continua sendo. Ela misturava tudo: educação, arte, militância. Era difícil colocar Nice em uma gaveta. A antiga Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) sentiu.​ Foi ela que chorou junto com os colegas, com os que sonharam a existência da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul). Nice não chegou depois, ela estava lá no começo. Quando era preciso defender, articular, levantar a ideia, quando a universidade ainda era projeto.

Na década de 1990, já era presença ativa nos corredores estudantis. No início dos anos 2000, seu nome ecoava em assembleias. Palavras afiadas, risada marcante, paixão por tudo que fosse público, gratuito, coletivo. Professora, historiadora e pesquisadora. Ativista, mulher do cinema e da sala de aula. Nice não parava. Criou, com outros artistas, o Núcleo de Cinema Experimental de Imperatriz (NICE). Fez o “Cinema no Teatro” acontecer. Movimentou o Cineclube Muiraquitã. Mediou debates, falou de ciência, de cultura, de política, de vida.

Em 2020, na pandemia da Covid-19, no auge do isolamento, manteve-se ao vivo nos encontros virtuais da série “Diálogos em tempos de pandemia”. Também coordenava o programa Caminhos do Sertão, formava professores e lutava pela educação pública de qualidade. Era professora da rede estadual, no Centro de Ensino Graça Aranha. Mas sua atuação nunca coube num único espaço. Nice era força, presença e referência.

Nesta reportagem especial, você acompanha toda a trajetória de Nice Rejane Oliveira da Silva. Os capítulos estão separados em links específicos para promover um mergulho em cada aspecto de sua vida: infância, adolescência, formação, ação política, educacional e cultural e seus últimos momentos, antes de sua partida, em 25 de março de 2021. Familiares, amigos e amigas, colegas de profissão, estudantes e ativistas políticos e culturais lembram do seu legado. 

 

Nice Rejane fez da vida um projeto coletivo. E por isso, nunca será ausência completa. Segue viva no coração de quem aprendeu com ela a importância de RESISTIR.

Quem Somos

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AUTORA

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Nathália Carvalho é graduada em Comunicação Social/Jornalismo na Universidade Federal do Maranhão (UFMA), social media e videomaker.

 

Está há quatro anos mergulhada no universo da Comunicação. Tem paixão pela escrita, pelo simples da vida e pela humanização trabalhos, por mais comercial e esteticamente que sejam.

 

E esta homenagem à Buliçosa, Nice Rejane, é uma materialização de toda sua trajetória no curso aliando entrevistas, apuração, escuta e muito silêncio. 

Contato
REPORTAGEM

Nathália Carvalho

DIAGRAMAÇÃO E MONTAGEM

Nathália Carvalho

IMAGENS

Arquivo Pessoal (Nice Rejane, Jairo Sades (Gonzo)), Assarti e Uemasul.

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